A expectativa da região do PORTO se tornar a “MARAVILHA” que os incorporadores esperam

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Por Fernando Didziakas, diretor comercial da Buildings

Que a revitalização da região portuária no centro do Rio de Janeiro era, mais que um projeto urbano, uma necessidade do mercado imobiliário na cidade, é difícil discordar. A cidade, limitada por morro e mar, encontrava dificuldade em ofertar novos projetos – tanto comerciais, quanto hoteleiros e residenciais – que fossem mais atuais, mais modernos e que suprissem uma alta demanda, até então, existente.

O centro do Rio de Janeiro possui um histórico de vacância para edifícios corporativos que não era maior que 5% desde 2007, até o segundo semestre de 2013. São quase 50 trimestres fechados com vacância abaixo de 5%. É mole?

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Para o investidor, um sonho. Para o inquilino, nem tanto. Muitas empresas estavam apertadas, sem chance de expansão, pagando caro e instaladas em um empreendimento que deixava a desejar em diversos aspectos técnicos.

Nesse cenário, o PORTO MARAVILHA surgiu como a solução dos problemas. Uma nova oferta de terrenos, a possibilidade de desenvolver um corporativo Triple A de “cair o queixo”, perto do centro, próximo ao aeroporto, um novo bairro. Com essa visão, muitos investidores adquiriram suas terras, aprovaram seus projetos e começaram a construção.

Porém, existe um fator no mercado imobiliário que é tão importante quanto o famoso LOCATION, LOCATION, LOCATION. É o tal TIMING da entrega. E nesse caso, “parceiro”, estava difícil de acertar. Além de lidar com o tempo de aprovação do projeto e da construção, o investidor também teria que lidar com o tempo da revitalização do bairro, para toda a infraestrutura chegar e atrair os novos inquilinos. Não bastasse isso, e como se fosse uma brincadeira de mau gosto, o principal setor econômico da cidade, o mercado de óleo e gás, e sua principal operadora no Brasil, entram em queda livre (e não vou me atrever a falar sobre custo do pré-sal, valor do barril de petróleo, escândalos políticos, que, de fato, não é a minha praia).

As Olimpíadas Rio 2016 surgem como uma luz no fim do túnel. Afinal, não foi emocionante para esse investidor deixar de ver a região assim…

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Foto: Site Porto Maravilha

E vê-la assim..

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Foto: Site Porto Maravilha

O sentimento é como se fosse a primeira vez que um pai sente o filho chutar na barriga da mãe. Você sabe que o filho ainda não nasceu, mas dá uma sensação de existência e realidade que é emocionante. Você não vê, mas sabe que está lá!

E sim, investidor, existe ainda um longo percurso a cumprir, muitas coisas a serem entregues, mas acaba. E na boa? Vai ficar muito bom! Não sei se esse final de gestação será de 3-6 meses, ou de 3-6 anos, mas continuo acreditando que o Porto Maravilha é uma tacada certeira e que a cidade do Rio precisava.

Hoje os empreendimentos corporativos que estão prontos na região possuem praticamente 100% de disponibilidade e os preços pedidos de locação estão entre R$ 85-110,00/m².

Os empreendimentos corporativos que estão Prontos e disponíveis para serem ocupados na região totalizam 74.000 m² e são os seguintes:

Os empreendimentos corporativos em Construção totalizam mais 144.000m² e são:

Caso queira deixar sua opinião sobre a região e suas expectativas, comente abaixo.

Fonte dos dados: Buildings

Fotos: http://www.revista-buildings-br.noticiasdoriogrande.com/

 

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