No mês de junho, os fundos de investimento imobiliários (FIIs), completaram 30 anos de existência no Brasil. A criação do mercado de FIIs remonta a 25 de junho de 1993. Na ocasião, o governo do então presidente Itamar Franco sancionou a Lei 8.668, a qual criou o veículo de investimento. O lançamento do primeiro FII ocorreu seis meses depois, em janeiro de 1994. Para saber mais, leia: Fundos Imobiliários no Brasil completam 30 anos em 2023 3f485q
Antes de tudo, os FIIs são um instrumento para quem pretende investir no setor imobiliário, mas quer fugir da compra direta de um imóvel. Por meio de operação em Bolsa, é possível comprar cotas de um fundo istrado por um banco.
E esse mercado cresceu e se desenvolveu tanto que, no aniversário de 30 anos do setor, o segmento fechou o primeiro semestre com um dos melhores retornos da renda variável, de 10,05%.
A princípio, desde o início da pandemia, os FIIs ganharam o gosto dos brasileiros. Entraram no radar de parte de seus investimentos. Somente em janeiro deste ano, o mercado ganhou 63 mil novos cotistas de FIIs. Eles somaram 2,062 milhões de pessoas.
Apesar do crescimento expressivo agora, o consenso entre gestores é que a indústria ainda pode aumentar muito. Como resultado, tanto em termos de quantidade de investidores, quanto de tamanho do mercado.
Não à toa, notícia no Info Money aponta que, com a perspectiva de queda dos juros a partir deste semestre, os gestores apostam em forte retomada de captações no segmento de FIIs.
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Próximos os e resultados 70a4a
Vale considerar que a próxima reunião do Copom acontece no início de agosto. E a previsão é de um corte inicial de 0,25 ponto porcentual.
Com isso, a estimativa é de que os novos aportes possam superar os R$ 30 bilhões no ano, ante R$ 21,4 bilhões em 2022.
A princípio, entre janeiro e junho, as captações somaram R$ 6,3 bilhões, um volume ainda tímido. No entanto, existem hoje R$ 12,2 bilhões em ofertas protocoladas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso totaliza R$ 18,5 bilhões. Além disso, indica um reaquecimento do setor, de acordo com levantamento do sócio e presidente da Hedge Investments, André Freitas. Ele considera os fundos listados e não listados.
“Estamos vendo um movimento de recomposição do valor de mercado dos fundos, o que ajuda a destravar as emissões. O grande gatilho é a baixa dos juros”, diz Freitas.
Com a inflação em baixa e a iminência de corte da Selic, investidores que haviam migrado para a renda fixa voltaram a destinar parte dos aportes à renda variável.
Tanto que o chamado Índice de Fundos Imobiliários (Ifix), da Bolsa, já subiu 11% este ano. Com a alta concentrada a partir do mês de abril. Até então, o Ifix havia caído cerca de 4% no ano por conta das turbulências na economia nos primeiros meses de 2023.
Além disso, a preocupação com o rumo que o governo daria para questões como o novo teto fiscal e a reforma tributária também estavam no radar.
Fundos de tijolos voltaram a ganhar participação nas ofertas 114g6b
De início, os números recentes da indústria mostram que os fundos de tijolos voltaram a ganhar participação nas ofertas. Vale lembrar que, com os juros altos dos últimos anos, eles foram dominadas pelos fundos de papel.
Fundos de tijolo investem os recursos dos cotistas na construção ou exploração de imóveis comerciais dos mais diversos tipos. Já os FIIs de papel direcionam o patrimônio para aplicações financeiras com lastro em operações do setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros FIIs.
Segundo os especialistas, os fundos mais propícios hoje para fazer emissões de cotas são dos setores de renda urbana, shoppings e logística.
Depois, vêm os fundos de fundos (que aplicam o patrimônio de seus cotistas exclusivamente em cotas de outros fundos imobiliários), os CRIs. No fim da fila estão os fundos de prédios corporativos. Estes últimos sofrem com a falta de inquilinos e a perda de aluguéis desde a pandemia.
Nesse sentido, a maior captação em andamento é a do fundo CSHG Logística. Com um total de R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 960 milhões já foram levantados. O dinheiro irá para a compra de quatro galpões do fundo GTIS Brazil Logistics.
Outro grande movimento ocorreu em maio, com R$ 400 milhões levantados pelo novo fundo BTG Pactual. O objetivo é a compra de galpões da Log Commercial Properties, empresa da família Menin.
A XP também teve sucesso na atração de recursos para o setor de shopping centers.
O fundo XP Malls levantou R$ 375 milhões em junho, e decidiu abrir uma nova oferta em razão da demanda extra de investidores. O dinheiro vai para a compra de participação em vários empreendimentos, como o shopping Cidade Jardim.
Notícia completa no Info Money
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