Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 25 de outubro a 31 de outubro de 2024. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Crescimento acelerado: mercado logístico chileno em expansão em 2024
Como já havíamos mencionado em conteúdos anteriores, o mercado logístico chileno está, de fato, em pleno crescimento e continua apresentando perspectivas bastante promissoras para o futuro próximo.
Especificamente, no que diz respeito ao 2º trimestre de 2024, o setor demonstrou um desempenho notável, apontando uma expansão significativa. Com efeito, naquele período, havia mais de 500 mil m² de galpões em construção, um volume considerável que reflete o dinamismo do mercado.
Além disso, é importante ressaltar que esses empreendimentos têm previsão de entrega ainda para este ano, o que sugere um impacto positivo iminente na capacidade logística do país.
Os dados atualizados do 3º trimestre de 2024 do mercado logístico chileno levantados pela Buildings apontam alguns destaques interessantes do setor.
Entre eles, o aumento do número de condomínios logísticos e o crescimento do estoque, com 124 mil m² de novo estoque adicionado.
Os imóveis entregues no trimestre foram:
- Bodegas FAC – Lautaro com 7.498 m²;
- Icenter com 10.785 m²; Lo Boza 422 com 82.000 m²;
- Procentro 2 com 18.060 m²;
- Parque Logístico Princesa com 6.040 m².
Eles somam 124.383 m² de novo estoque entregue. Com isso, o estoque total de condomínios logísticos sobe para 8,2 milhões de m² (todas as classes).
Além disso, o Chile ainda possui mais 760 mil m² de atividade construtiva com previsão para 2025.
Para conhecer todos os indicadores do trimestre, leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Segmento de galpões se destaca em meio à queda do IFIX
29/10 – Inteligência Financeira
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) da bolsa de valores brasileira enfrenta um cenário desafiador, acumulando uma perda de quase 3% em outubro.
De fato, este desempenho negativo está em linha com a tendência observada ao longo do ano, refletindo as preocupações do mercado com possíveis aumentos na taxa Selic e a deterioração das expectativas de inflação e câmbio.
Especificamente, na semana de 21 a 25 de outubro, o IFIX, que mede a performance dos fundos imobiliários mais negociados na B3, registrou uma queda de 1,68%. Como resultado, este declínio impactou todos os setores relacionados aos fundos imobiliários, com destaque negativo para os segmentos de galpões (-2,44%), escritórios (-1,70%) e papel (-1,60%).
No entanto, apesar do cenário de baixa, alguns setores conseguiram se manter no azul nos últimos 12 meses.
O segmento de galpões logísticos, por exemplo, continua atrativo a longo prazo, especialmente devido à crescente demanda por operações logísticas modernas impulsionadas pelo e-commerce.
O fundo de investimento imobiliário GARE11 (Guardian Logística) se destacou recentemente ao adquirir 15 lojas do Atacadão, reforçando sua posição no setor de renda urbana.
Outros fundos também realizaram aquisições estratégicas, como o HGLG11 (CSHG Logística), que comprou um ativo em Goiás por R$ 251 milhões, e o XPLG11 (XP Log), que adquiriu um imóvel em Piracicaba por R$ 201 milhões.
Esses movimentos demonstram que, mesmo em um ambiente volátil, há espaço para expansão estratégica no mercado de fundos imobiliários.
Ajinomoto do Brasil inaugura moderno Centro de Distribuição em Extrema
A Ajinomoto do Brasil, uma das líderes no setor de alimentos e aminoácidos, expandiu sua presença logística no país com a inauguração de um novo centro de distribuição em Extrema, Minas Gerais.
Segundo dados da Buildings, o estado mineiro detém 19 condomínios logísticos prontos para ocupação. Isso totaliza 3,4 milhões de m² de estoque total. Além disso, ainda possui mais de 508 mil m² de atividade construtiva.
Do 2T para o 3T de 2024, o mercado recebeu mais de 126 mil m² de novo estoque.
Já a cidade de Extrema, onde a Ajinomoto do Brasil expandiu sua presença logística, detém atualmente 13 condomínios logísticos prontos para ocupação. Esses 13 imóveis são responsáveis por 1,1 milhão de m².
A região teve mais de 24 mil m² de absorção líquida positiva no trimestre.
Infraestrutura avançada e sustentabilidade
Localizado estrategicamente às margens da Rodovia Fernão Dias, o novo Centro de Distribuição (CD) da Ajinomoto do Brasil representa um marco significativo para a empresa. Com efeito, este empreendimento possui uma área impressionante de 11 mil metros quadrados e foi desenvolvido em uma parceria inovadora com a DHL Supply Chain Brasil.
Além de sua localização privilegiada, o novo centro de distribuição destaca-se, sobretudo, por sua infraestrutura de ponta e tecnologia avançada. Consequentemente, estas características facilitam o gerenciamento eficiente de estoques e a movimentação ágil de mercadorias, otimizando assim toda a cadeia logística da empresa.
É importante ressaltar que este é o terceiro centro de distribuição da empresa no país, somando-se, portanto, às instalações já existentes nas regiões Sudeste e Nordeste. Dessa forma, a empresa expande sua presença nacional e fortalece sua capacidade de atendimento ao mercado brasileiro.
Por fim, vale destacar que o campus em Extrema, onde o novo CD está localizado, é um complexo ainda mais amplo. Possuiu uma área total impressionante de 91 mil metros quadrados. Notavelmente, este espaço foi projetado com um foco especial em modernidade e sustentabilidade.
Nesse contexto, entre as práticas ambientais adotadas, destacam-se o uso consciente de energia renovável e uma gestão altamente eficiente de resíduos, demonstrando assim o compromisso da Ajinomoto com a responsabilidade ambiental em suas operações.
Retorno ao escritório: ameaça ao home office e a nova tendência corporativa
29/10 – Portal Click Petróleo e Gás
O home office, uma prática que se popularizou durante a pandemia, está enfrentando uma ameaça crescente à medida que grandes corporações pressionam por um retorno ao trabalho presencial.
De fato, inspirados por figuras como Elon Musk, muitos CEOs estão promovendo o retorno ao escritório, alegando que a presença física é essencial para o controle e o engajamento dos funcionários.
De acordo com o recente “CEO Outlook” da KPMG, uma pesquisa que entrevistou mais de 1.300 CEOs de grandes empresas globais, há um apoio crescente para que os funcionários retornem aos ambientes físicos de trabalho.
A pesquisa indica que 79% dos CEOs dos EUA acreditam que as funções que eram majoritariamente presenciais retornarão totalmente ao escritório até 2027, um aumento significativo em relação aos 34% no início do ano.
Além disso, o interesse por modelos híbridos caiu de 46% para 17%, enquanto apenas 4% dos executivos esperam que as funções permaneçam totalmente remotas.
Grandes empresas como Amazon, Dell e Salesforce já estão, de fato, exigindo que seus funcionários trabalhem no escritório alguns dias por semana, refletindo essa tendência.
Além disso, o estudo da KPMG revela que 86% dos CEOs planejam recompensar funcionários que optarem por trabalhar no escritório com promoções, aumentos e novas oportunidades.
Essa estratégia busca incentivar a presença física, mesmo que as recompensas não estejam necessariamente atreladas à produtividade ou resultados.
RBRP11: redução de vacância e lucro de R$ 3,476 milhões impulsionam Fundo Imobiliário
O fundo imobiliário RBRP11 divulgou recentemente seu relatório gerencial, revelando resultados bastante promissores para o mês. Além disso, o relatório destacou importantes movimentações estratégicas em sua carteira, sinalizando uma gestão ativa e atenta às oportunidades do mercado.
Um dos destaques, sem dúvida, foi a locação de meio andar no Edifício River One, realizada sob um contrato de aluguel no modelo turnkey.
Nesse sentido, é fundamental compreender que este tipo de contrato inclui investimentos do fundo para adaptar o espaço às necessidades do locatário.
Com isso, resultará em um aumento no valor mensal do aluguel, com uma duração prevista de 10 anos.
Com essa nova locação, o RBRP11 alcançou uma ocupação de 78,6% em suas lajes corporativas, enquanto a ocupação total da carteira subiu para 86%. Nos últimos três meses, o fundo RBRP11 alcançou um marco significativo ao registrar um recorde de absorção líquida, beneficiando-se de uma redução na taxa de vacância no mercado de escritórios de São Paulo.
Nesse sentido, este desempenho notável não ocorreu por acaso. Na verdade, ele se beneficiou diretamente de uma tendência positiva no mercado imobiliário, especificamente uma redução considerável na taxa de vacância no mercado de escritórios de São Paulo.
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