Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 22 a 27 de março de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Reforma Tributária redefine panorama logístico em Minas Gerais e Espírito Santo
O cenário logístico brasileiro continua sendo a bola da vez. Para se ter ideia, o setor de condomínios soma 39,3 milhões de m² de estoque pronto para ocupação em todo o Brasil, refletindo um crescimento robusto e contínuo.
Segundo dados do Buildings CRE Tool, nos próximos anos, o aquecimento do mercado promete entregar 4,7 milhões de m² atualmente em construção.
Deste montante, 2,6 milhões de m² estão na região Sudeste. Com quase 2 milhões apenas em São Paulo, o maior polo logístico brasileiro.
Contudo, apesar de São Paulo tomar a dianteira do setor, Minas Gerais e Espírito Santo também têm apresentado dinâmicas contrastantes de crescimento.
De acordo com o Buildings CRE Tool, ao longo de 2024, Minas expandiu seu estoque – saindo de 3,2 milhões de m² no primeiro trimestre para 3,8 milhões no quarto trimestre de 2024.
Enquanto isso, o Espírito Santo demonstrou notável eficiência, ao receber mais de 190 mil m² de novo estoque nos três primeiros trimestres do ano.
Este panorama de crescimento e movimentação é ainda mais complexo com a iminente Reforma Tributária. Ela promete redesenhar as operações logísticas em todo o país.
Para entender melhor a Reforma Tributária e seus impactos na logística brasileira, leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Notícias do mercado imobiliário: Brookfield Properties eleva patamar de escritórios misto em São Paulo
As empresas estão mais exigentes na hora de escolher o endereço dos seus escritórios. Além de analisar espaço e localização, estão mais preocupadas com os serviços no entorno e os amenities dos prédios – uma tendência do pós-pandemia.
De olho nesse cenário, a Brookfield Properties está focada este ano em ter ativos de uso misto, com o a restaurantes, conveniências, hotéis e outros serviços.
“Um locatário nosso, com seis mil metros quadrados alugados, escolheu um edifício justamente por esses diferenciais”, disse Hilton Rejman, CEO da Brookfield. “Dificilmente veremos novos prédios do tipo ‘stand-alone’ surgindo”, complementou.
Nesse sentido, a empresa tem mapeado o mercado para fazer aquisições de prédios, por entender que o momento de juros altos e o aumento do endividamento cria oportunidades.
Um outro caminho tem sido reformar os prédios adquiridos, para atrair essa demanda mais exigente e, ao mesmo tempo, oferecer preços mais elevados.
“Nós vimos que o escritório é fundamental para ar a cultura e manter a eficiência dos trabalhos,” disse o CEO.
Nesse sentido, não é segredo para ninguém que São Paulo é a cidade que mais contribui para a melhora dos resultados do setor de escritórios, em razão da retomada mais forte do trabalho presencial na capital.
Dados positivos
A exemplo disso, dados do Buildings CRE Tool apontam que no universo de escritórios Corporate Classe A (de alto padrão), a absorção líquida chegou a quase 100 mil m² no último trimestre.
Ou seja, o mercado de escritórios de São Paulo teve mais ocupações que devoluções de espaços. E esse resultado já vem de uma sequência de sete trimestres seguidos.
Entre as áreas com maior demanda estão a região da Av. Faria Lima – já tradicional – e a da Av. Chucri Zaidan.
Ainda segundo dados da Buildings, com uma atividade construtiva de 40 mil m², a Nova Faria Lima possui atualmente 10,29% de taxa de vacância, com o preço médio de locação pedido variando entre R$ 263,00 e R$ 380,00 o metro quadrado.
Do mesmo modo, a Chucri Zaidan apresenta como preço médio pedido de locação variando entre R$ 97,00 e R$ 120,00 o metro quadrado. Vale destacar que se trata da região com os imóveis Classe A mais novos da cidade, com uma taxa de vacância na casa de 20%.
Cenário logístico ao redor do aeroporto de Santiago revela oportunidades
O mercado logístico chileno conta com um estoque total de 7.382.599 metros quadrados de condomínios (todas as classes), distribuídos em 212 empreendimentos.
Em 2024, o setor logístico na cidade de Santiago viveu um período de alta atividade. Foco de transformações importantes no raio de 5 km do Aeroporto de Santiago, um dos hubs mais estratégicos da região.
Nesse sentido, o raio equivalente a 5km do aeroporto de Santiago abriga 42 condomínios logísticos. Estes somam 2,1 milhões de metros quadrados, o que representa quase 30% do estoque nacional.
Para se ter ideia da força da região, neste raio, o setor logístico apresenta uma taxa de vacância de apenas 1,76% (o país todo apresenta uma taxa de vacância de 2,69%).
Além disso, no raio de 5km do aeroporto, considerando os imóveis Classe A e A+, existem 84 mil m² de área em construção. Isso representa 25% de toda a atividade construtiva do Chile.
Outro indicador importante – a absorção líquida (resultado entre ocupação menos devolução) – foi positivo em 110 mil m² no raio de 5 km do aeroporto de Santiago, considerando todas as classes deste mercado logístico. A absorção líquida de todo o Chile alcançou 150 mil m² de resultado positivo em 2024.
Dos 110 mil m² absorvidos em 2024, as movimentações que se destacam são: Skechers CHILE, Kuehne + Nagel, DB Schenker e DBS.
Quer conhecer o panorama completo do setor logístico chileno e as oportunidades que se desenham? Leia conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Log enfrenta desafios para expansão de galpões logísticos
A Log (LOGG3) planeja construir 2 milhões de metros quadrados de galpões logísticos até 2028, investindo R$ 4 bilhões. No entanto, a alta taxa de juros dificulta a estratégia da empresa, aumentando os custos de capital.
Segundo o CEO Sergio Fischer, a venda de ativos não estratégicos, essencial para o financiamento da expansão, enfrenta desafios, embora a demanda por galpões continue elevada.
Em 2022, a empresa arrecadou R$ 1,5 bilhão vendendo 413 mil metros quadrados de galpões. Fischer prevê novas transações no primeiro semestre de 2025 e mantém o otimismo sobre a venda de ativos e baixos níveis de inadimplência.
A Log reflete a volatilidade do setor logístico em meio a juros altos. Possíveis cortes nas taxas de juros no segundo semestre podem melhorar a liquidez dos fundos imobiliários e apoiar as vendas da empresa.
Investidores devem considerar ações da Log ou fundos imobiliários diversificados para aproveitar futuras reduções de juros.
Notícias do mercado imobiliário: Parque Shopping América será inaugurado em 2028 e promete transformar a Tijuca
O Parque Shopping América, em construção no terreno da antiga sede do América Futebol Clube na Tijuca, Rio de Janeiro, tem nova data de inauguração: outubro de 2028.
Originalmente previsto para 2021, o projeto sofreu atrasos devido à pandemia, obras e questões burocráticas.
Com seis andares e 30.784,03 m², será um dos maiores centros comerciais da zona norte do Rio.
Assinado pelo arquiteto Eduardo Mondolfo e istrado pela AM Malls, o shopping atenderá aproximadamente 578,3 mil pessoas com 230 lojas, gastronomia, lazer, cinemas, centro médico, academia, escola e faculdade.
Além de um shopping, o local será a nova sede do América, com quadras, piscinas e salas istrativas. A fachada exibirá os troféus do clube, celebrando sua história.
Localizado perto da Praça Afonso Pena, o shopping será o segundo da Tijuca, competindo com o Shopping Tijuca e o Boulevard em Vila Isabel.
Segundo dados da Buildings, o Shopping Tijuca possui 35.829 de Área Bruta Locável, 1.080 vagas de estacionamento, além de 336 lojas, sendo 2476 satélites.
Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Deixe uma resposta