Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 16 a 22 de maio de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Mercado imobiliário corporativo: Escritórios Classe A de São Paulo somam 600 mil m² de absorção líquida em dois anos
O mercado de escritórios Classe A de São Paulo continua a prosperar no primeiro trimestre do ano. Nesse sentido, segue se destacando como um centro estratégico para novas locações, investimentos e negócios de todos os portes.
Com 1.640 edifícios corporativos disponíveis, segundo dados do Buildings CRE Tool, o setor detém 309 imóveis de perfil Classe A. Não à toa, a cidade está pronta para atender à crescente demanda por espaços de alto padrão.
Para se ter ideia desta pujança, apenas no primeiro trimestre de 2025, o segmento Corporate Classe A registrou uma absorção líquida positiva de 92,6 mil m². Esse resultado marca o oitavo trimestre consecutivo de crescimento.
Não à toa, esse indicador foi um dos destaques da 17ª edição do Buildings Exclusive, realizado no edifício JHA Corporate Boutique no início de maio.
Além disso, nos últimos dois anos, a absorção líquida acumulada ultraou 600 mil m² de resultado positivo, evidenciando a vigorosa expansão do setor (com mais locações que devoluções de espaços comerciais).
Em contrapartida, os escritórios de perfil Classes B e C registraram absorções líquidas negativas no primeiro trimestre de 2025. Os resultados foram de 8,4 mil m² e 13,7 mil m², respectivamente.
Para saber mais, e conteúdo exclusivo na Revista Buildings.
Mercado imobiliário corporativo: Barzel compra Rachid Saliba, em acordo estratégico com Hedge
A HEDGE INVESTMENTS anunciou a venda do edifício corporativo Rachid Saliba, localizado próximo à Av. Paulista, para a Barzel Properties. O valor da transação é de R$ 83,3 milhões.
Com planos de reforma abrangentes, o acordo propõe atualizar a infraestrutura do edifício. Com isso, maximizando seu potencial de valorização e atração no mercado imobiliário.
A Barzel, com expertise em retrofits, planeja modernizar os sistemas do prédio e revitalizar a fachada e o térreo.
Nesse sentido, matéria do portal Metro Quadrado aponta que a estratégia permitirá que a Hedge continue exposta ao ativo por meio de cotas de um FII que a compradora criará. O fundo Hedge Office Income (HOFC11) manterá uma participação indireta de 45%.
Segundo o Buildings CRE Tool, o Rachid Saliba foi entregue ao mercado em 1974, oferecendo uma área locável total de 12,3 mil m². Dados atuais apontam que o edifício possui 6 mil m² de área disponível para locação, o que representa, com base no Fato Relevante, 57% de taxa de vacância.
A venda foi acordada a um preço 28% inferior à avaliação. Isso se deu como resultado de uma queda de 13% no valor patrimonial do FII, que agora será de R$ 56,48.
Além disso, o imóvel enfrenta inadimplência de 20%, gerando um resultado operacional negativo. Contudo, sua localização privilegiada – na região da Paulista – promete potencial de valorização. Leia matéria completa aqui.
Maior venda de escritórios em Las Condes, no Chile, é realizada desde a pandemia
Postagem da Colliers no LinkedIn destacou a venda do edifício Plaza Manquehue, uma torre de escritórios de 15 mil m², localizada na Av. Manquehue Norte 160, em Las Condes, no Chile.
Esta transação, no valor aproximado de 51 milhões de dólares, representa um novo marco no mercado imobiliário de escritórios na região e no Chile. A Seguradora Confuturo adquiriu o ativo, que pertence a um fundo do BTG Pactual.
Conforme o site da empresa, a missão da Confuturo é acompanhar seus clientes na resolução de necessidades de proteção, poupança e aposentadoria, por meio de uma gestão sustentável, para contribuir com o desenvolvimento de um Chile com futuro. A seguradora destacou que “uma ótima gestão foi feita pela empresa que comprou o imóvel”.
Além disso, a Confuturo está observando oportunidades de compra de ativos, tanto no mercado de escritórios quanto no setor industrial.
A exemplo disso, já realizou a compra do imóvel ENEA III, localizado no ENEA Ciudad Aeropuerto). Esta propriedade foi adquirida em fevereiro de 2024. A empresa que vendeu foi o Grupo Campos (em nome de Inmobiliaria Pudahuel III Spa).
Com uma área total de 25.000 m², a maior parte desta área está locada para a empresa Kitchen Center e mais de 4,6 mil m² segue disponível para o mercado. Leia matéria completa aqui.
Mercado imobiliário corporativo: Fundo imobiliário SARE11 anuncia proposta para venda de todo o portfólio
O BTG chegou a um acordo com a Santander Asset para comprar todo o portfólio do fundo imobiliário Santander Renda de Aluguéis (SARE11), que é dono de um galpão logístico e dois prédios corporativos.
Na última segunda-feira (19), a gestora anunciou a de uma carta-proposta com o BTG Pactual. De acordo com o fato relevante, o negócio abrange todos os imóveis e participações do portfólio, incluindo:
- 100% dos imóveis “Edificio Work Bela Cintra” e “Galpão Santo André”;
- Cotas de outros fundos imobiliários;
- 100% das cotas do FII TM, que detém 75% do imóvel WT Morumbi;
- Todo caixa disponível.
Nesse sentido, ainda segundo o comunicado, a proposta prevê duas formas de pagamento:
- R$ 475,9 milhões por meio da entrega de cotas do fundo BTLG11, a serem emitidas ao valor patrimonial;
- Ou R$ 408,7 milhões pagos à vista, em moeda corrente.
De acordo com o Santander, a operação ainda está sujeita a diversas condições, como a negociação dos contratos definitivos – além da aprovação dos cotistas por meio de assembleia geral.
Entre os destaques de alta do mercado de fundos imobiliários nesta segunda-feira (20) estiveram o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), que avançou 2,14%. O JS Real Estate Multigestão (JSRE11) subiu 1,48%, enquanto o Capitania Shoppings (SH11) teve alta de 1,47%.
Do mesmo modo, também se destacaram o BTG Pactual Shoppings (BPML11), com valorização de 1,42%, e o Barigui Rendimento Imobiliários I (BARI11), que registrou ganho de 1,39% no pregão.
FIIs de shopping superam desconfiança e entregam versatilidade, diz gestor da Hedge
Alexandre Machado, gestor do fundo Hedge Brasil Shopping (HGBS11) da Hedge Investments, destacou a capacidade de reinvenção dos shoppings após a pandemia.
Machado ressaltou que, apesar das previsões pessimistas, os shoppings emergiram fortalecidos, adaptando-se ao novo padrão de consumo. Ele citou a diversificação de locatários e a ênfase em experiências como fatores-chave para a recuperação do setor.
Além disso, apontou a vantagem dos shoppings em permitir expansão física, ao contrário de outros ativos imobiliários. “Os shoppings oferecem reais oportunidades de expansão, adicionando valor a longo prazo”, afirmou.
Projetos de ampliação encontram-se em andamento, utilizando terrenos disponíveis e infraestrutura existente, o que mitiga riscos e custos. O fundo adota uma gestão ativa e realinhou sua estratégia para focar no Sudeste do Brasil e algumas áreas do Centro-Oeste, alavancadas pelo agronegócio.
Como parte desse realinhamento, Machado mencionou a venda parcial de um shopping em Novo Hamburgo (RS) e indicou potencial de valorização no Floripa Shopping, impulsionado pelo turismo.
O Hedge Brasil Shopping Fundo de Investimento Imobiliário atua com a compra e exploração comercial de participações em shoppings centers construídos e em operação, desde que tenham mais de 15 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), estejam localizados em regiões com área de influência superior a 500 mil habitantes e sejam istrados por empresas especializadas.
Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Deixe uma resposta