Confira as últimas notícias do mercado imobiliário corporativo de São Paulo e outras regiões, abrangendo o período de 06 a 12 de junho de 2025. Além disso, explore artigos e conteúdos relacionados que trazem insights valiosos sobre o setor. Para não perder nenhuma novidade, inscreva-se no canal da Buildings no YouTube clicando aqui.
Galpões logísticos em SP: preço em alta e vacância em queda
Segundo dados da Buildings, o mercado logístico paulista detém 19,5 milhões de m² do estoque nacional — que corresponde a 40,2 milhões de m². Os galpões logísticos paulistas estão distribuídos em 432 condomínios prontos para ocupação (todas as classes).
Já os condomínios logísticos de alto padrão somam 15,4 milhões de m² de estoque total. São 248 empreendimentos em São Paulo.
Com resultados tão expressivos, o setor de galpões logísticos na Grande São Paulo segue com forte aquecimento.
Analisamos alguns eixos e todos apresentaram aumento no valor do metro quadrado pedido. Além disso, a maioria mostrou queda nos percentuais de taxa de vacância, sinalizando um setor cada vez mais dinâmico e competitivo.
O eixo São Paulo (capital) exemplifica esse cenário, com o preço médio pedido de locação para galpões Classe A subindo de R$ 41,37 (4T de 2024) para R$ 42,67 por metro quadrado (1T de 2025).
Além da capital, o eixo Anchieta/Imigrantes também registrou elevação, com o valor ando de R$ 30,08 para R$ 32,59/m².
Quer conhecer os indicadores dos demais eixos como Bandeirantes/Anhanguera, Dutra, Castelo Branco e outros? e a Revista Buildings e leia conteúdo exclusivo.
Mercado imobiliário corporativo: Santiago lidera mercado de escritórios na América do Sul com baixa vacância
Segundo o relatório Latam Market Figures do primeiro trimestre de 2025 da empresa CBRE, apesar do aumento da taxa de vacância em relação a 2020, Santiago lidera o mercado de escritórios, apresentando índices mais saudáveis do que outras capitais latino-americanas.
Esse resultado é impulsionado por uma demanda ativa e pela projeção de aumento nos preços de aluguel de imóveis comerciais.
Dados do Buildings CRE Tool apontam 35.000 m² de absorção líquida positiva no mercado de escritórios Corporate Classe A e B no primeiro trimestre do ano.
Segundo o relatório citado, no segmento de escritórios Classe A, a absorção líquida foi positiva em 1.205 m², impulsionada pelo dinamismo de regiões como El Golf e Eje Apoquindo, que conseguiram compensar as rescisões de contratos ocorridas em Nueva Las Condes e no Centro de Santiago.
Do mesmo modo, tratando-se apenas do universo Classe A, o resultado de absorção líquida positiva no primeiro trimestre do ano em Santiago foi de 28,2 mil m².
Ainda segundo dados da Buildings, a absorção líquida em El Golf foi positiva em 17,8 mil m² para o segmento Classe A. Nesse sentido, a Gran Torre Costanera foi a responsável pela maior parte deste resultado, com destaque para as locações do Mercado Livre, Ricoh e TransUnion.
Para saber mais sobre Apoquindo e Santiago Centro, e a Revista Buildings e leia conteúdo com dados exclusivos.
Depois de Porto Velho, Shopee reforça operação no Brasil com nova unidade no Recife
Presente no Brasil há quase cinco anos, a Shopee não para de crescer. Recentemente inaugurou um centro de distribuição em Porto Velho, Rondônia. Agora, está reforçando sua presença logística no Brasil com a instalação de mais um centro de distribuição, desta vez no Recife, em Pernambuco.
Nesse sentido, a nova estrutura a a ser a 13ª da plataforma no país, e será voltada exclusivamente para os vendedores nacionais, com foco em agilizar os envios e melhorar a jornada de compra para os consumidores.
A operação no estado pernambucano será conduzida no formato fulfillment, em que todo o processo — desde o armazenamento dos produtos até o empacotamento e a entrega — é centralizado em uma única instalação.
Por conseguinte, esse modelo já é utilizado pela empresa em São Paulo e deverá ser replicado com sucesso na nova unidade nordestina.
Condomínios logísticos da Shopee no Brasil
Segundo dados do Buildings CRE Tool, que monitora todas as ocupações em condomínios logísticos no Brasil, a Shopee aluga atualmente espaços que perfazem 857 mil m² em todo o território nacional. Esses espaços estão distribuídos em 76 ocupações em condomínios (não inclui galpões isolados). Além disso, ampliou seu território de forma constante, adicionando nesse primeiro trimestre, nove condomínios ao seu portfólio.
Com expectativa de gerar mais de mil postos de trabalho diretos e indiretos até o fim do ano, o centro logístico de Recife chega para atender inicialmente os vendedores de Pernambuco e São Paulo.
Rafael Flores, responsável pela área de Expansão da empresa, afirma que o impacto será sentido tanto por quem vende quanto por quem compra.
Por fim, a escolha pelo Recife não foi por acaso. A região Nordeste representa o terceiro maior polo de vendedores da plataforma, e Pernambuco está entre os estados com maior número de lojistas, ao lado da Bahia e do Ceará.
Para saber todos os indicadores da Shopee, e a Revista Buildings e conheça o Buildings CRE Tool.
Mercado imobiliário corporativo: eio Paulista é o novo endereço da escola de negócios do BTG
A Saint Paul — a escola de negócios do BTG — será a nova inquilina do eio Paulista, um empreendimento de uso misto desenvolvido pela Brookfield com a incorporadora Fibra Experts, na Rua da Consolação.
A instituição de ensino acabou de fechar a locação de 11 mil metros quadrados no edifício, que pagará R$ 120 por m², em linha com o contrato assinado pelo Banco do Brasil, que em maio acertou a locação de 14 mil m² no mesmo prédio.
Hoje, a escola de negócios opera em um edifício de dois pavimentos na Rua Pamplona, no Jardim Paulista.
Esse é o primeiro movimento de expansão da nova gestão da escola, após a aquisição da Saint Paul em dezembro pela Exame.
Com a aquisição da Saint Paul pela Exame, o negócio de educação soma 35 mil alunos ativos em cursos de graduação, extensão e MBAs.
Nesse sentido, a locação também reforça um aumento do interesse do mercado pela Av. Paulista, que tem experimentado uma redução da sua taxa de vacância, com inquilinos que buscam edifícios de alto padrão a preços mais baixos em comparação a destinos como a Faria Lima.
Segundo dados da Buildings, o preço médio pedido de locação de escritórios na Paulista é R$ 133,00 o metro quadrado (imóveis de perfil Classe A), enquanto na Nova Faria Lima as locações se aproximam dos R$ 270. Ainda segundo dados da Buildings, a taxa de vacância na Paulista está ficou em 14,6% (imóveis de todas as classes).
Por fim, vale destacar, também, que a 14ª edição do Buildings Exclusive foi realizada no eio Paulista, contando com a presença de 370 executivos.
Para saber mais sobre o eio Paulista ou sobre a região, e o e a Revista Buildings e conheça o Buildings CRE Tool.
VISC11 anuncia lucro de R$ 20,28 milhões e compra de shopping na Bahia
O fundo imobiliário VISC11 reportou um resultado total de R$ 20,28 milhões no mês de maio de 2025, o que representa R$ 0,70 por cota. Mesmo diante desse desempenho, a distribuição aos cotistas foi de R$ 0,80 por cota.
Após essa distribuição, o resultado não distribuído acumulado do FII VISC11 foi para R$ 32,077 mil, equivalente a R$ 1,11 por cota.
A receita bruta obtida com os shoppings do portfólio no mesmo período atingiu R$ 24,664 milhões, refletindo R$ 0,86 por cota.
Além disso, no final de maio, o FII VISC11 anunciou a aquisição indireta de uma fatia adicional de 25% no Shopping Paralela, em Salvador (BA). A transação ocorreu por meio do exercício do direito de preferência do fundo como coproprietário do imóvel.
A gestora estima um cap rate de 10,1% com base no NOI projetado para os próximos 12 meses e, considerando a estrutura de financiamento adotada, via um novo fundo imobiliário, com dívida existente e pagamento parcelado, a expectativa é de um yield médio de 12,4% no segundo ano da operação, quando o valor total da aquisição estiver quitado.
O fundo VISC11 encerrou maio com um patrimônio líquido de R$ 3,6 bilhões, enquanto o valor total investido em participações em shoppings somava R$ 3,8 bilhões.
Por fim, com mais de 345 mil cotistas registrados ao final de abril, o VISC11 possuía valor de mercado próximo a R$ 3 bilhões.
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