Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 23/02/2024 a 29/02/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
XP Malls encaminha compra de parte do portfólio da SYN Prop & Tech
Na última quarta-feira, (28), o XP Malls (XPML11) comunicou a de memorando de entendimentos (MOU) vinculante para a aquisição de parte do portfólio de shoppings da SYN Prop & Tech (SYNE3), companhia de properties listada em Bolsa.
A negociação é baseada na compra da fração ideal de 6 shopping centers. Eles estão localizados em SP, Rio e Goiânia.

Woman use of mobile phone in shopping center
As fracões são de:
(i) 51% do Grand Plaza Shopping, localizado em Santo André (SP);
(ii) 32% do Shopping Cidade São Paulo, localizado em São Paulo (SP);
(iv) 52,5% do Tietê Plaza Shopping, localizado em São Paulo (SP);
(vi) 23% do Shopping D, localizado em São Paulo (SP).
(iii) 70% do Shopping Metropolitano Barra, localizado no Rio de Janeiro (RJ);
(v) 85% do Shopping Cerrado, localizado em Goiânia (GO); e
O valor total da transação é de R$ 1,85 bilhão, um dos maiores valores da história do setor.
A parcela de R$ 300 milhões foi paga no momento da do MOU, enquanto R$ 630 milhões serão pagos no momento da do contrato de compra e venda (CCV).
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Aquisição e venda de imóveis promete movimentar R$ 800 mi para fundos da TRX
A TRX Investimentos e a BRL, gestora e a dos fundos imobiliários da TRX Real Estate (TRXF11) e TRX Real Estate II (TRXB11), pretendem realizar operação que movimentará cerca de R$ 800 milhões.
O TRXF11 é um Fundo prioritariamente de properties, ou seja, de tijolo. Ele busca distribuir renda e ganho de capital de longo prazo aos seus investidores.
Os contratos em questão envolvem a aquisição de três imóveis locados para a loja de varejo esportivo Decathlon, por R$ 181,5 milhões. As cidades contempladas são Campinas (SP), ville (SC) e Goiânia (GO).
Os fundos também realizarão a venda de oito imóveis dos portfólios em desinvestimento. Sete deles estão atualmente locados para o atacadista Assaí — em Araçatuba e Bauru (SP), Macaé (RJ), Ipatinga (MG), Avenida Brasil (RJ), Porto Velho (RO) e Dourados (MS) — e um oitavo tem como inquilina a rede de supermercados Pão de Açúcar, em Águas Claras (DF).
O negócio deve movimentar cerca de R$ 800 milhões ao longo dos próximos 18 meses.
Ao todo, a operação de desinvestimento possui o valor estimado de R$ 613,4 milhões.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Fundo de logística levanta quantia milionária ao vender terreno
O fundo imobiliário CSHG Logística (HGLG11) vendeu um terreno de 169 mil metros quadrados em São José do Campos, interior de São Paulo, por R$ 12,5 milhões. O fato relevante foi divulgado na semana ada.
O terreno vendido será desmembrado de outro terreno com 581 mil metros quadrados. A conclusão da venda está condicionada a três fatores.
1) individualização da área junto à prefeitura do município;
2) segregação de fração do Terreno do imóvel com a abertura de nova matrícula;
3) lavratura da escritura da fração do Terreno, após a quitação do Preço de Aquisição, conforme definido adiante.
O pagamento será divido em duas partes: haverá parcelamentos mensais de R$ 50 mil, que devem ser pagos a partir do desmembramento do terreno até a data de publicação do decreto de aprovação final do projeto de loteamento.
Já o restante da quantia será depositado à vista em até 60 dias após a publicação do decreto de aprovação final do projeto de loteamento.
Para conferir o estudo completo, e a Revista Buildings.
Betim Business Park é inaugurado em Betim, MG
27/02/2024 – Mundo Logística
A Fulwood, uma das principais empresas do setor de condomínios logístico-industriais do Brasil investe mais uma vez no estado de Minas Gerais. O estado acaba de receber o sexto empreendimento da companhia.
Com investimento de R$170 milhões, Betim foi escolhida para receber o empreendimento Betim Business Park, no último dia (27). A conclusão da primeira fase apresenta 44 mil m² de ABL (área bruta locável).
Localizado na BR-381, o condomínio é composto por módulos flexíveis, permitindo múltiplas opções para a implantação de fábricas ou centros de distribuição, com condições de gerar cerca de três mil empregos.
O projeto do parque de galpões é composto por três fases, que totalizam 112 mil m², cuja conclusão está prevista para 2025, com a oportunidade de gerar até dez mil empregos diretos e indiretos.
Segundo Gilson Schilis, CEO da Fulwood, a região de Betim é um importante polo industrial e logístico, com excelente infraestrutura aeroportuária e de rodovias, com boa oferta de mão de obra qualificada.
O projeto é ecoeficiente e atende às exigências de sustentabilidade, já em processo para obtenção da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), iniciativa da organização Green Building Council, que busca incentivar e acelerar a adoção de práticas de construção sustentável.
Hoje, além do Betim Business Park, em Betim, a Fulwood conta com quatro empreendimentos em Extrema: Fernão Dias Business Park, FW Extrema 3, Unique Business Park e o Extrema Business Park.
Na mesma cidade, está em desenvolvimento o Infinity Business Park, construído em três fases, sendo que a primeira delas tem inauguração prevista para abril de 2025.
FIIs de shopping agregam valor a empresas, aponta BTG Pactual
O crescimento dos FIIs de shopping, um dos setores com maior impacto na evolução do mercado de fundos imobiliários nos últimos anos, ampliou a geração de valor das empresas do setor, que se mostram boas opções para investidores, na visão dos analistas do banco BTG Pactual.
Em relatório divulgado na última terça-feira (27), o banco de investimentos destacou as captações realizadas pelos fundos imobiliários de shopping, que somaram R$ 32 bilhões entre 2022 e 2023, em emissões realizadas por FIIs como o HGBS11, o XPML11 e o VISC11, entre outros.
Essa captação, obtida num período de Selic em alta, se refletiu em uma série de fusões e aquisições (M&As), em geral com os fundos de shopping na ponta compradora (18 de 22 operações registradas pelo banco desde janeiro do ano ado) e empresas na ponta vendedora – caso, por exemplo, da Allos (ALSO3), que vendeu mais de R$ 1,8 bilhão em ativos, em oito diferentes negociações.
O relatório do BTG Pactual destaca que Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3) também realizaram aquisições no lado comprador, por meio do exercício do direito de preferência na compra de ativos desejados por FIIs, cenário que deve se manter, tanto pelo aumento da popularidade dos FIIs como pelo cenário de juros mais baixos, “positivos para os FIIs levantarem capital”, explica o banco.
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