Apresentamos abaixo as notícias mais recentes do mercado imobiliário corporativo, de 12/04/2024 a 18/04/2024, além de artigos e conteúdos com temas relacionados. Para se inscrever no canal da Buildings no Youtube, clique aqui.
VISC11 compra shopping Villagio Caxias por R$ 44,2 milhões
O fundo imobiliário VISC11 informou que depois do exercício parcial de direito de preferência pelos coproprietários do Villagio Caxias, o FII concluiu a compra de 8,2% do ativo. O ativo está localizado em Caxias do Sul – RS.
Segundo dados da Buildings, o Villagio Caxias possui 29.577 de Área Bruta Locável (m²), 56.765 de Área Construída (m²) e 156.462 de Área do Terreno (m²), além de 2.220 Vagas de Estacionamento.
O shopping possui 132 lojas, sendo 106 satélites e 9 âncoras.
Segundo a nota, o preço da compra do FII VISC11 foi de R$ 44,2 milhões, o que corresponde a um cap rate de 8,0% para os próximos 12 meses.
A receita operacional líquida (NOI) projetada no imóvel para os próximos 12 meses é de aproximadamente R$ 43 milhões.
Até fevereiro, nos últimos 12 meses, o NOI do shopping ultraou a marca de R$ 1.350 por metro quadrado, superior à média da carteira do fundo imobiliário VISC11.
Enquanto isso, as vendas totais alcançaram o nível de R$ 1.500 por metro quadrado nesse período. Por ano, o shopping recebe mais de 7 milhões de clientes, principalmente aqueles que fazem parte das classes A e B2.
A istração do Villagio Caxias é feita pela Allos, companhia que surgiu a partir da fusão da Aliansce Sonae e da brMalls, contando com 62 shoppings em seu portfólio.
Multiplan vende terreno e projeto prevê conexão com Ribeirão Shopping
Há 50 anos no mercado imobiliário brasileiro, a gigante Multiplan (MULT3) vendeu um terreno ao lado do Ribeirão Shopping. O espaço abrigará projeto estimado em R$ 500 milhões que visa uma conexão direta entre as torres comerciais e residenciais (que serão construídas), com o Ribeirão Shopping.
Segundo a negociação, uma permuta financeira de 12% do VGV (Valor Geral de Vendas) líquido será a forma de pagamento.
Dividido em duas fases, o projeto contará com uma torre residencial e outra comercial. A primeira etapa, com área privativa de mais de 25 mil m² e duas torres com 400 apartamentos, tem previsão de lançamento para 2025.
Já para a etapa comercial, o projeto prevê a construção de uma torre comercial e corporativa.
De acordo com a Multiplan, a venda do terreno está em linha com a estratégia multiuso da companhia, que consiste no desenvolvimento de projetos imobiliários integrados a shoppings centers.
Segundo dados da Buildings, o Ribeirão Shopping possui 67.932 de área bruta locável e 240.495 de área construída, além de 4.220 vagas de estacionamento. Entre as principais ocupantes do shopping aparecem as marcas Adidas, Zara, Samsung, Carrefour, Decathlon, Renner e mais.
A Multiplan é proprietária de 86,50% do shoppings; 13,50% pertencem ao fundo Vinci Shopping Center.
Para saber mais, e a Revista Buildings.
Allos e Multiplan anunciam 1ª expansão no Parque Shopping Maceió
Em linha com a estratégia de crescimento, desenvolvimento, e reinvestimento em seus ativos, a Allos (ALOS3) – sócia – e a Multiplan (MULT3) – a – anunciaram a 1ª expansão do Parque Shopping Maceió na última terça-feira (16).
O projeto adiciona cerca de 5,5 mil m² de ABL (área bruta locável) ao terceiro piso do shopping e integra o Centro Médico à praça de alimentação por meio de quarenta e cinco novas lojas.
Em linha com a estratégia multiuso, o projeto inclui também a criação de uma arela coberta que liga o shopping aos empreendimentos imobiliários (residenciais, comerciais e hospital) em desenvolvimento no entorno do shopping.
O projeto, com investimento total estimado de R$ 55,4 milhões, deve ser inaugurado em 2025.
O Parque Shopping Maceió foi o primeiro empreendimento da Multiplan na região Nordeste.
Inaugurado em novembro de 2013, em Maceió, Alagoas, em um dos vetores de crescimento da cidade, o shopping foi projetado com o potencial para desenvolvimento de complexos multiuso, com torres residenciais e comerciais no seu entorno.
Em 2023, as vendas anuais do shopping e sua receita de locação cresceram 12,70% e 8,70%, respectivamente.
Locação de escritórios avança em São Paulo, conforme consultorias do setor
No início deste ano, pelo terceiro trimestre consecutivo, a locação de escritórios de alto padrão na capital paulista superou a devolução de áreas, resultando em absorção líquida de 37 mil m2. Esse apontamento é da consultoria Colliers.
Segundo dados da Buildings, a cidade de São Paulo possui hoje 12,028 milhões de m² locáveis de escritórios em edifícios Corporate (lajes corporativas). Um dos destaques dos resultados do trimestre foi justamente o aumento do estoque total de imóveis.
Do 4T de 2023 para cá, houve um acréscimo de 18.548 m² de novo estoque na cidade de São Paulo (Corporate, todas as classes). Esse resultado se deve à entrega de dois empreendimentos: Estaiada Corporate, na região do Panamby Morumbi, e PVN Corporate Boutique, em Pinheiros.
Já a taxa de vacância no segmento Classe A encerrou o mês de março em 18,7%, conforme a CBRE Brasil. De acordo com a Buildings, o 1T/2024 apresenta 21,26% de taxa de vacância e 38.545 mil m² de absorção líquida positiva.
Outro sinal positivo no mercado foi a volta das locações de grandes áreas por uma única companhia, conforme relato de profissionais do setor.
Desde o início da pandemia, a maior parte das novas ocupações estava restrita a espaços pequenos, de até mil metros quadrados, afirma Yara Matsuyama, diretora da divisão de escritórios da JLL.
“É sinal não só de imóvel de qualidade e com boa localização, mas de reaquecimento do mercado”, diz Raquel Dias, gerente-sênior da CBRE.
Em relação à atividade construtiva, o setor segue aquecido, com 537 mil m² no 1T/2024 (Corporate Classe A), segundo dados da Buildings.
XPML11 prepara sua 11ª emissão e pretende captar R$ 1,6 bilhão
O fundo imobiliário XP Malls (XPML11), especializado em shoppings centers, pretende captar R$ 1,6 bilhão em uma emissão de cotas.
A operação foi aprovada na última terça-feira (16), segundo fato relevante divulgado pelo FII XPML11. A oferta pública do fundo será a sua 11ª emissão de cotas. As novas cotas do XPML11 serão negociadas a R$ 112,00 durante a oferta.
Considerando a taxa de distribuição primária de R$ 3,97 de 3,55% do preço de emissão, o total do preço de subscrição do XPML11 é R$ 115,97.
Serão emitidas pelo menos 14.285.715 novas cotas. Se houver um excesso de demanda, o montante inicial pode ser acrescido em até 25%.
Considerando a possibilidade de um aumento no volume inicial da oferta em até 25% das cotas ofertadas (3,571 milhões de cotas, ou R$ 400 milhões), o montante máximo da 11ª emissão é de até R$ 2 bilhões, que equivale à emissão de até 17,857 milhões de cotas.
O investidor que quiser participar da emissão do XPML11 terá que fazer uma aplicação mínima de 45 novas cotas. Em valor, isso representa um valor acima de R$5,0 mil, tendo como base o valor unitário de cada cota.
A captação de recursos do XPML11 terá a XP como coordenadora.
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